sábado, 1 de novembro de 2008

Devaneios




Não há dias que eu conte de saudades um monte!
E a ansiedade implore, e o desejo aflore...
Por causa de você.

Não há cama que me deite, e sonho que não me deleite.
E que o corpo não sinta, e o orgulho minta...
Que é por você.

Não há pecado glorioso, e bem mais valoroso.
E que meu peito grita, e a coragem insista...
Por você.

Não há mal que perdure, e que o tempo não cure.
E que o vento leve. E que tudo se revele, se releve...
Em você.

Não há amor que exista, nessa alma de artista
E que não se declare, na pura alma e carne...
A você.

[para Gil e Kleitman]

Um comentário:

Diario DE uma Bienal disse...

Muito conteúdo e um belo texto.
Parabéns!!! Até o momento um belo momento e que momento quando aqui estive!

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