quinta-feira, 19 de agosto de 2010

NO VAI-E-VEM E A CHUVA

Tempo frio.
Chuvas de açoite.
Taças de vinho.
“Boa noite.”

Uma lareira.
Um bom papo...
“Quer dançar?”
"Claro!"




Mais chuva. E meia-luz.
Risadas gostosas, faceiras.
Ele sempre conduz.

No mesmo balanço,
o enlace no ritmo.
Rosto colado,
Sussurro no ouvido.

E chove sem parar.
Olhos nos olhos...
“Ele vai se declarar?”

Em seus braços, me deixo,
à sua mão mais atrevida.
Seu beijo , num arroubo,
deixa-me assim, tão aturdida.

Meu corpo se agita,
E a certeza exita em ir além...
Mas, o coração replica:
“Este homem é seu , de mais ninguém!”

Trovoadas insistem,
Chamejam a janela;
A noite discreta assiste
o amor que não cessa...

A Chuva lá fora
Sem pressa alguma,
Do amor que demora,
Se faz, enfim...
A melhor testemunha.

2 comentários:

Anônimo disse...

parabens pelo blog, se puder, da uma olhada ai, e segue, valeu http://vexdown.blogspot.com/

Kleitman Castro disse...

Ah tá.
;~/

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