Quando chegas e te apossas,
E em tuas coxas me enroscas,
E me pegas a força,
E me beijas a boca...
Tão cansada me deixas.
Se num toque me arrepias,
Com teu cheiro inebrias...
Sussurras-me o ouvido,
Entorpece os sentidos...
Não te faço uma queixa.
Como reviraste a vida minha!
De dia, me escondes as partes;
À noite, me tragas a carne.
E me fazes pudica deveras,
E depois me suplicas e devoras...
Vivo tua dama, tua gueixa.
Antes de te amar, eu nada tinha...
E, entre calmarias e loucuras,
E, entre calmarias e loucuras,
Com tua coragem e candura,
Confiaste assim tua vida à minha!
2 comentários:
Bom em excesso...Lindo texto..
As vz, a 'inspiraçao loka' bate e tudo se transforma na gente!
obg
;~]
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