Ali diante do espelho
A esfinge infiel de nascença,
Um traidor dos ‘não-eus’.
Quanto mais decifro-te, eu me devoro.
Pretérito imperfeito em meu presente.
Minha realidade parônima.
Pretexto de originalidade própria.
Quanto mais me conheço, mais me vejo perdido.
Perdas de outrora, ganhos futuros
Às minhas várias ultravidas
Que tantas vezes re-existem.
Legítimo daquilo que não sou,
Mas que está só em mim,
E em mais ninguém.
Reflexo meu em eterno silêncio.
Meditação plena de mim.
Sou Eu-traduzido.
2 comentários:
Hi my dear,
Este seu blog é sensacional!!!
Poesias que emocionam e também nos fazem refletir, repensar!
kisssseeeeeesss
Rose
Thankx, my dear!
Eh o que eu tenho fazer nesse meu cantiho aqui escondido
Kisses,
;~]
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