Acordo para o fatídico dia.
Dia de sol.
O vento me passa, eu arrepio.
Dou passagem também aos lentos.
Passarinhos assobiam, vejo-me ao redor de cânticos mórbidos.
Tenho pressa.
Pressa de consagrar meu ato.
Atos falhos que devem ser perfeitos.
Perfeição e plenitude o que se busca.
Busca incessante.
E insossa.
Achar o que. E pra que?
As perguntas me assaltam e tentam levar meus minutos de lucidez.
Chegada hora.
Tudo já me parece derradeiro.
Quero esvaecer.
Dissipar-me entre os mundos.
Ser anônimo.
E virar notícia.
à CDA, em Morte no avião
2 comentários:
Achei vc aqui tb..nao suma... e nem 'morra'!!
kkkkk
Vlw!
Seja bem vindo, cara!
Agora vc já sabe a minha identidade secreta!rs
;~]
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