sexta-feira, 15 de julho de 2011

DESAMOR EM TANTOS ATOS!



Vi meu amor renascer;
Vi teu amor merecer;
E com ardor vi perecer
Uma ilusão que jazia...

Brindei, brinquei, batalhei
Comigo mesmo que insistia
Em teu amor, ilusão em poesia!

Meros versos, e logo perversos,
Pequena flama me consumia:
Ò vida, que sentimento em mim nascia?

Ò poesia,
Viraste amor que me sacia?
Ou era o amor,
A inspiração que me iludia?

Não possuis vil razão!
Foges de mim, amor vadio;
Não te prendas a este heril vazio.

Vá em paz, fulgor pagão!
Não jures a quem te prezes;
Hei de rogar-te pragas, negar-te preces!

Se dizem que o amor é sábio,
Por que vive a me ignorar,
Rir de soslaio?

Chega! Abdicas aqui,
Deste mortal moribundo,
Que insiste Idealizar e sofrer
Os dessabores do mundo.

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