domingo, 17 de maio de 2015

A DAMA E O DEMO


A DAMA E O DEMO
De sonhar maldades eu dei. O que me tentas é a saudade – Ai! É o que sei!

Em teu fogo me alegro. Não nego! Essa chama sem pudor, que clama. E atenta o pecado da carne, da cama!

Fulguro-me, entre elegância e mordomias. De tuas ganâncias e sodomias eu juro... que fujo!

Os teus passos eu contemplo, e inconstante, em mim, é o tempo!

Tua beleza me aterroriza. O revés do que eu temo. E tantas vezes eu te amo – não lembro! 

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