sábado, 8 de agosto de 2015

SOBRE DIAS DOS PAIS



Eis o grande dia...

Não tenho filhos. Portanto, esta data não me representa (?). Sou casado. Sinto-me muito bem nesta gostosa bagunça que minha vida segue... 

Sou feliz. Tenho minha consciência tranquila. Não sou mais nem menos realizado por isso.

Sei que SOU exemplo para os filhos que não tive, não tenho e, quiçá, um dia terei. E para aqueles que não são meus. 

Acredito na significância da minha insignificância a respeito disso. E de muito mais.

Vivo como se a vida fosse “uma sala de espetáculos: entro, vivo e um dia sei que sairei”. Sob aplausos ou não – de um público seleto – a minha trajetória dirá. 

A [minha] vida consiste em contemplar momentos, e não em sobrevivê-los.
Amo meu pai. Respeito-o. 

E os que já o são.

E os que já não os têm também.

Todos os dias.

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