domingo, 23 de maio de 2010

Carta à Jorge luiz Borges


Meu instante

Não sei quantas vidas já vivi, mas continuo cometendo os mesmo erros. Sou imperfeito e estressado. E sei que preciso de muitas outras vidas pra mudar isso...

Não sou tão esperto, mas procuro ser sempre justo. Se puder, também sei tirar ‘minhas lasquinhas’. Tenho vícios e manias arraigados em mim.

Adoro ficar em silêncio, calado, num canto. Admirando ou apenas fazendo nada mesmo. Nunca me interrompa no que estou fazendo, sobretudo quando estiver falando sozinho.

Estou solitário, mas continuo sendo aquela pessoa amiga. Apaixonei-me e amei todas as minhas namoradas, mas não casei com nenhuma delas. Queria, mas não casei.

Gosto de cheiro de mato, me molhar na chuva e andar descalço. Sou alérgico e abuso de tudo um pouco sem culpa nenhuma.

Adoro viajar por lugares no tempo e no espaço. Se não estou andando mais como antes, viajando mais como antes, circunstâncias favoreceram e não vou brigar com elas agora e aqui.

Sei que sou jovem e tenho muita coisa que viver. Se não puder, ou não conseguir – e esta vida for realmente um ciclo, voltarei pra (re)aprender tudo de novo. E de novo. E de novo.

Ou não.

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