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segunda-feira, 8 de julho de 2019




AS 07 LEIS ESPEIRITUAIS DE SUCESSO

1.   Lei da Potencialidade pura
  • ·         Apenas ser. (Re) conhecer (-se) no silêncio
  • ·         Comungar, comtemplar com a natureza
  • ·         Praticar o não-julgamento

2.   Lei da Doação
  • ·         Plantar para colher
  • ·         Doar (o melhor) colher e receber (agradecido). SEMPRE

3.   Lei do Carma (Causa e Efeito)
  • · Fazer escolhas conscientes – e espontâneas – agora, para consequências confortáveis no futuro

4.   Lei do Mínimo Esforço
  • ·         Praticar a aceitação – tudo é como dever ser.
  • ·   Assumir responsabilidade por toda sua situação e problemas, sem culpar nada ou ninguém
  • ·   Desarmar seu espirito da necessidade de convencer e persuadir o outro – percepção da indefensibilidade

5.   Lei da Intenção e do Desejo
  • ·         Atento (desejar), logo transformo (intencionar)
  • ·         Fazer uma lista, confiar e meditar diariamente sobre ela
  • ·         Concentre-se no processo da conquista, não no resultado

6.   Lei do Distanciamento
  • ·            Liberar-se da rigidez impostas sobre si mesmo e sobre os outros – são como devem ser
  • ·         Acreditar que a incerteza é um campo de possibilidades, de infinitas escolhas, e de soluções espontâneas

7.   Lei do darma (proposito de vida)
  • ·         Carregar consigo a consciência da atemporalidade
  • ·         Conhecer sua singularidade – seus talentos únicos
  • ·         Servir a ajudar bem, para o bem


“Reconheço-me profundamente1 e sei que sou o único, singular para todo sempre7. Comungo e contemplo tudo e todos a minha volta1, que são como devem ser4 e 7 – e aceito isso4. Não quero julgar1. Não quero convencer nem persuadir4. Atento, logo transformo5. Devo-me concentrar no processo da conquista5 e livro-me da rigidez da certeza6 das coisas e dos fatos. Com isso, no agora3, amplio minhas possibilidades, escolhas6, ações que no meu melhor2, geram efeitos, reações consequências, e soluções futuras3. Sou agradecido sempre2, e responsável4 por tudo isso”.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

SOBRE ESPIRITUALIDADE


  Buscar espiritualidade é uma forma de fazer por merecer destino melhor, beber de outras fontes para iluminar nosso caminho, e pintar um novo horizonte de esperança.
  Espiritualidade é algo que produz uma mudança profunda que se dá dentro de nós.
 Espiritualidade não significa religiosidade.
 Devemos diferenciar religião e espiritualidade. Diferenciar é distinguir, não é separar. Religião e espiritualidade podem ser complementares, mas a religião nunca pode ser o fim, tem que ser o suporte; a essência é a espiritualidade.
Religião tem a ver com salvação, dogmas, rituais, orações. A espiritualidade tem a ver com amor e compaixão, paciência, tolerância, perdão – lá no íntimo a transformar! A religião muitas vezes pesa o tradicional, a espiritualidade é dinâmica; muitas vezes o que é espiritualidade hoje amanhã não precisa mais ser.
  A espiritualidade tem seu lado Místico e seu lado Político. Quando mencionamos o lado místico é o lado que fala da capacidade de sentir-se parte, filho, ‘pai-filho’ de Deus. É a busca pela consciência que teve Jesus, que sabia que não só o filho (se) converte (n) o pai, mas também o pai (se) converte (n) o filho, no íntimo de cada um – onde está o Reino de Deus.
  O lado político (-religioso) trata-se da pregação, da presença ativa e revolucionaria do Reino de Deus, iminente, íntimo, dentro de nós, o verdadeiro produtor de transformações
  Buscar o reino de Deus não é buscar a igreja. O Reino de Deus é espiritual, é a chama que ilumina, é a água cristalina – é o mote. A igreja é o sagrado, é a vela que suporta chama, é o cano que guia a água -  é o suporte.
  Quando a religião se associar ao poder, desvia-se da natureza de suporte, e ela se perde assim da essência que é a espiritualidade.
  Espiritualidade é uma dimensão de cada ser humano, é um diálogo consigo mesmo, é se alimentar de sentimentos profundos e valores pelos quais vale sacrificar tempo e energia
  Desenvolver a capacidade de contemplar, escutar, valorar as mensagens, as pessoas, ou melhor, de antes apenas enxergar as coisas e os fatos, para agora compreender a radiação das coisas e o sentido dos fatos.


segunda-feira, 24 de junho de 2019

Sobre a reforma íntima do 'Nosso Lar'



  • Tenha autodomínio. Discipline os lábios.
  • Controle sua cólera. Crie pensamentos novos.
  • Não lamente tua dor. Livra-te do padecimento e busca a luta edificante.
  • Trate bem teu semelhante. 
  • Reconheça dignidade e satisfação e todo trabalho.
  • Não te desvies da obrigação justa.
"Tudo que excede, sem próposito, prejudica".
"Que o Senhor traduza nossos agradecimentos em bençãos de alegria e paz".




quinta-feira, 7 de julho de 2016

REFLEXÕES SOBRE A INVEJA




Em uma de minhas leituras recentes, Inveja O Mal Secreto, de Zuenir Ventura, me debati com este tema intrigante, e de repente me questionei: Você é invejoso, Coisinho? Você é invejável?. Uma das coisas que descobri com esta leitura que a inveja é inconfessável. Mas, digamos, que esteja falando do espelho. Sim. E sim. Teve aquela vez mesmo que...

Desde pequeno temos inveja. Já dizia Melanie Klein. Da fartura e abundância à desilusão e frustração, o seio é a primeira coisa invejada pela criança. Meu irmão mamou até os 04 anos Que inveja! 

Depois Freud, e a inveja do pênis. Dizem estar relacionada mais com as mulheres. Na verdade, o que a inveja do pênis inveja no pênis é o gozo de um privilégio. Mas a quem diga que os homens, por razões não sub/inconscientes também têm entre si. E como!

Como dizia Francis Bacon, a alma humana se nutre do bem próprio ou do mal alheio. O problema não é a existência da inveja, aliás, uma dose de inveja é um impulso essencial para mudança; mas a prevalência ativa dela dentro do indivíduo é o que o destrói. 

E como este sentimento (pecado) não é quimicamente puro, dificilmente age sozinho, vem junto com o ódio, ciúme, a cobiça. O ódio é um estopim, um rompante. Imagine se juntar com o Ciúme, o não querer perder o que tem; e a Cobiça, o desejar o que é do outro. O pior que da inveja é que ela pode vim disfarçada, pois a inveja é o não querer que o outro tenha.

O fato de ser invejável parece menos doloroso, mas não é. Não o exime da culpa (deste pecado). Se você se reconhece invejável, você faz uso da mesma arma e, portanto sucumbiu a inveja. Quando invejamos ídolos, ícones, isto pode soar como admiração, ou alienação. Porque a ocorrência da inveja é muito mais evidente entre os pares: "o rei inveja o rei". Atualize o ditado, trocando as peças, colocando, no ditado, peão.

Nos tempos de hoje, que a solidariedade na alegria é uma coisa muito rara, e as pessoas gostam mais da gente quando estamos tristes; a inveja, que não goza de boa reputação, pode imperar. Se você não acredita  - eu acredito que o verdadeiro amigo é aquele que suporta o sucesso do outro, torce lá para aquele ditado das redes sociais: "Torce pra felicidade alheia, porque gente feliz cuida da própria vida".

Então, voltando a minha pessoa. Ops, ao espelho: refleti que sempre tive. E também realizei que muita energia negativa carregada. Eu sou o que sinto, e não vivo pra ser bateria, carregando-me negativamente. Hoje estou vivendo mais em paz, que certo.

Sob os mais variados pretextos, a inveja esteve/está presente em mim. Mas, hoje muito bem comportada. Não sei se por sorte, ou por controle (i)nato, não vivi - ou será que sobrevivi, àquele aspecto trágico, sofrível e frustrante da inveja: o  do ataque a mim mesmo.

A inveja é universal. E é verdade também é que todo mundo conhece um, mas é incapaz de admitir  ser. Eu me confessei aqui (mas não disse quais foram. Amém!). Não se aceitar, e querer/ precisar ser o outro é uma forma repugnante de se viver. A inveja é a arma dos incompetentes. Receita pra se combatê-la, parece simples, e veio de um bruxo/mago Paulo Coelho: Contra a inveja? Nada. É não tomar conhecimento e oração

E sigamos em frente.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Sobre o silêncio solitário de todos nós


Vivendo e Aprendendo II

Caro amigo Lucílio,

Em um mundo que vivemos solitários e tão sozinhos,  quero alerta-lhe sobre algo que me angustia. E que por muito achava um martírio que torturava, um vã ameaça que se prolongaria por anos a fio: o silêncio.

Falo – desculpe-me o paradoxo – do silêncio vazio e que torna o ar constrangedor. Este silêncio é irmão da solidão de todos nós. Não precisa evitar a urbe. Ela também é solitária.

Cada dia mais as pessoas amontoam-se de solidões distintas. E se reservam no direito de se refugiarem nelas, a fim de se sentirem mais seguras. Ledo engano meu caro amigo. Isto causa aquela tensão corrosiva, que amedronta, aprisiona, cala  a alma e o desejo do homem.

Acredito que o homem é feito de palavras, atitudes. Mas também de silêncio. Hoje me orgulho de estar assim, por vezes, reservado, absorto e sereno, de maneira contemplativa.

O silêncio, que se faz companheiro, conforta e regozija. Ele me tenta com sua repleta sabedoria, quando as palavras querem me estrangular, exasperar, fadigar a mim ou ao outro.

Busco a plenitude meditativa que me pertence. Sem arroubos ou imponderações. Agora e sempre. Rezo e prezo para que, se não todos, a boa maioria também consiga. Pois, meu nobre amigo, Enquanto na palavra o homem se faz grande, é no silêncio que ele se  eterniza. Passa bem!



Um "paralelo paradoxal" ao livro: 




Sêneca. 
Aprendendo a Viver. 
Porto Alegre: 
L&PM Pocket, 
2012 


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Sobre compartilhar o tempo

Vivendo e Aprendendo I

Caro Lucílio,

Gostaria muito de te falar: como reivindicar-me do tempo, que não foi nem roubado ou furtado, e sim, quando este é dado de bom grado? Eu explico. Falo de um sentimento compartilhado, que me parece maior – doce ilusão – e melhor - isto com certeza o é.

Este tempo que não falha, e que não para, entretanto não me parece cruel. E quero dividi-lo com alguém, que se dispõe igualmente neste sentido, comigo. Morte é o tempo passado sem redobrá-lo sem recobrá-lo a este outro.

Penso em ser cuidadoso, e valoroso nas pequenas coisas. Lado a lado. Com enlaces de ponte. Não deverei ser soberbo, para que a corda não pende e parta  do outro; ou negligente, pra que não, o meu.

E agora? Pelo pouco e incerto tempo que me resta desejo viver feliz. “ Um copo pela metade, pode ser visto como meio cheio ou meio vazio, porém dois meios copos dar-se-ão um cheio”. Então é isso: este sentimento compartilhado, o amor, Lucílio, é um brinde! Passa bem!

Um "paralelo paradoxal" ao livro: 




Sêneca. 
Aprendendo a Viver. 
Porto Alegre: 
L&PM Pocket, 
2012 

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Carta de um Capitão

Caro Dostoievski,

Sempre quando acordo ao toque da alvorada, ouço risos ensaiados vindo do seu buraco. Ops, última forma! Do seu quarto.

Então marcho em direção a minha porta e o vejo com caras e bocas a falar com o seu outro, parecendo estar em ordem unida.

De forma clara e positiva confirmo você rosnar e gritar parecendo que irá para um duro combate. Vibro daqui de minha trincheira. Chego a roer-me os dentes com sua bravura.

Mas eis que em seu último gesto: “Plaft!” Murcharam você e o seu outro.

Ratifico – sem trocadilhos com a minha pessoa- que se faz de pulha. Um covarde. E como diz o ditado, “aos covardes, nem em pesadelo, à vitória”.

Devo partir agora. Subestimarei alguns gatunos, subjugarei alguns vermes. Mas não hesitarei em nenhum momento as minhas ações.

Sem mais nem longas,

O Rato Capitão.

[carta ao personagem "Dostoievski", de Flamarion Silva, no livro "O Rato do Capitão", no conto homônimo; pag 49 -52]

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