quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O FINO DA HISTÓRIA - Eleições 2010

Das mesmices de sempre, que tanto nos importuna duas vezes ao dia, noto a crescente avacalhação de artistas e/ou celebridades, e a surpresa predomínio de duas categorias de trabalho pedindo voto, no nosso horário-político-de-cada-dia.

Aproveitando do descrédito da política, e por que não dizer dos políticos, essas figuras célebres(?) aproveitam também de sua popularidade(?), querem dar o ar da sua graça e fazer (mais) arte no planalto, tomando pra si a responsabilidade de salvar o Brasil.

Gente que já levou milhões ao estádios, nocauteou em ringues a fora, fez milhares irem aos seus shows, acham que são capazes de entrar e tudo (se) resolver (n)a política. Sem preconceitos e descriminações, por favor!


Por que foram ou são ‘macacos velhos’, mestres naquilo que sempre fizeram – e muitas dessas ações baseado nas repetições e práticas, e não de estudo; se acham no direito, não aquele de cidadão adquirido, mas de já ter lhe dado com um povo através de sua respectiva arte(?). Na política, dando um jeitinho, tirarão de letra. Emprego está difícil pra todo mundo, mas viver na iminência de um ostracismo parece pior.

A outra surpresa foi ver a quantidade de doutores e professores querendo entrar pra política. Com o descaso da saúde e educação, e o medo de continua trabalhar nessa área, vendo peritos e professores apanhando e sendo humilhados à torta e à direita.

O caminho seria esse: Sair da área pra tentar salvar área, sem conhecimento da nova área! Aqui tem a cadeira, mas não tem a experiência. É ao mesmo tempo triste, vergonhoso, e assustador.

Não serei radical, não direi que são todos! Mas a grande maioria, querem salário garantido e mordomias por quatro anos (isso é quase clichê!); sanar dividas - as com a justiça, tendo foro privilegiado; e as econômicas, diluindo durante o mandato. E acreditem, alguns ainda querem somente aparecer.

A política como um bom cabide de emprego, esse que é o fino da história. A empregabilidade acima da cidadania. E nós, como sempre, mortais eleitores, que seguremos essa rebordosa...

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