quinta-feira, 14 de outubro de 2010

À Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

NEM SEI QUANTAS ALMAS ME TÊM

Nem sei quantas almas me têm
Cada momento é um sonho
Que subitamente me vem.
Nunca decifro quem sou:
Meio dark, meio cool, meio soul.
Nos sonhos que vem e que partem,
Construo minha própria paisagem;
E de passagem me vou.
E, como em páginas  a escrever,
Vou componho as entrelinhas do meu não-ser.
E se quiseres saber o que julguei ter sentido,
Só a Deus é sabido
O que,  para mim,
já estava escrito!

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