Na minha solidão, cabe uma lua.
De forma suave e singela.
És tão branca, tão nua,
E vem debruçar-me à janela.
A linda praça florente
E o estrelado marfim
São palcos de fiéis testemunhas
De uma noite sem fim.
Soa amargurado e triste,
No silêncio dos tempos idos...
A dor que ainda resiste!
Chora então, Ò lua!
O orvalho da noite dorido,
A solidão que também é tua!
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