Despedimo-nos naturalmente como grandes amigos – beijo. Mas, foi quando estava voltando para casa, senti. É como estivesse faltando algo. Estava oco dentro de mim; cadê Clara? Foi como o sol, você não precisa olhar para ele para saber que está presente, mas quando ele se vai, se percebe... e eu percebi; cadê Clara?
Sabe, fui para casa incompleto. Faltava alguma coisa em mim como se eu não soubesse o que fosse; cadê Clara?
Outra coisa, se uma pessoa de que você gosta lhe desse um beijo e na hora de ir para casa ela não estivesse? Aí você se pergunta: será que não foi um beijo de despedida? Neste momento você a procura, e não a encontra. Puxa! Como se fosse o sol, não é preciso olhar para ele para saber que ele está presente, mas quando se vai senti sua falta.
Você, ontem, amanheceu comigo, passou o dia comigo – como o sol – à tarde. À noite, chamou minha atenção; me deu um espetáculo – beijo – de despedida e depois sumiu, sem que eu pudesse impedir. Muito senti sua falta.
Agora, esperarei mais uma noite; para você e o sol nascerem e amanhecerem juntos, comigo de novo. Mas desta vez você não sumirá; ficará também igual ao sol mesmo sem está presente. Deixará sua Luz- Clara – Brilhante refletido na Lua...
FIM
PS: Esta é ainda uma obra de ficção. Uma possível semelhança com as personagens poderá ser muito mais do que uma simples coincidência.
2 comentários:
Amei!!!!!!
É lindo...dito assim parece que vc é o homem mais romantico do planeta.
Isso é no mínimo atraente.
Mestre Kleitman,
Drummond disse que deveríamos nos empenhar em buscar na multidão o esperado "amor oculto" - que lindo!
Mas, creio, ainda que saibamos seu nome - Clara! - ainda falta o momento mágico (e trágico?) do fim da procura: quando de súbito se consuma a completude... Gostei, me fez refletir.
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