o Ganso e o Marreco.
Tomar umas duas,
“na viúva”, no boteco.
“Dois conhaques, uma pinga!”
Prontamente atendido pela Jacutinga.
Prontamente atendido pela Jacutinga.
Papo vai, papo vem;
Olha quem apareceu mais além?
Olha quem apareceu mais além?
Bem no meio do salão,
A Tanajura, a Abelha, e a Vespa.
Rebolando no maior sambão!
“Vambora maestro, hoje é sexta!”
A Tanajura, a Abelha, e a Vespa.
Rebolando no maior sambão!
“Vambora maestro, hoje é sexta!”
Ânimos exaltados mudam depressa a situação:
“Passaram a mão no abdômen
das meninas, no salão!”
“No abdômen? Sem problemas.
Ainda que fosse na B****”
Aí que se deu a querela.
Foi uma ofensa, Profunda...
Ainda que fosse na B****”
Aí que se deu a querela.
Foi uma ofensa, Profunda...
A Centopéia trocando as pernas
veio tentar apaziguar...
Hum, isso não é bom,
já sei no que a vai dar!
veio tentar apaziguar...
Hum, isso não é bom,
já sei no que a vai dar!
No que o Marreco deu pitaco
na muvuca do boteco
O Zangão no desaforo
já deu logo um peteleco.
na muvuca do boteco
O Zangão no desaforo
já deu logo um peteleco.
Cadê, cadê, cadê?
Foi aquele fuzuê!
É Curió cantando de galo;
e Galo sem sabe o que fazer!
Foi um pega-pá-capá;
era Aranha jogando capoeira!
Pata aqui, pata acolá;
e Bicho-pau caindo na madeira!
era Aranha jogando capoeira!
Pata aqui, pata acolá;
e Bicho-pau caindo na madeira!
Um Papagaio irado gritou:
Afoga o ganso, afoga o ganso!
Era rixa antiga
desse velho corno manso.
Afoga o ganso, afoga o ganso!
Era rixa antiga
desse velho corno manso.
O paparazzo Vaga-lume trouxe a luz,
veio dar o bote.
E o Tatu e a Cotia, que curtia pacas,
evitaram os holofotes.
veio dar o bote.
E o Tatu e a Cotia, que curtia pacas,
evitaram os holofotes.
A Viúva negra assistia de sua teia.
E rezava, e gritava:
“Jesus, Jesus me chicoteia!”
E rezava, e gritava:
“Jesus, Jesus me chicoteia!”
O caldeirão ferveu,
a poeira subia.
A Lagarta nem se mexia:
Era só... Alergia!
E a Barata e a Pulga que curtiam o ‘maior barato’?
Tiveram de sumir com a naftalina E fugiram logo pelo ralo...
Tiveram de sumir com a naftalina E fugiram logo pelo ralo...
Eis que a vida imita a arte.
De repente surge em cena uma Joaninha.
Faz parte!
De repente surge em cena uma Joaninha.
Faz parte!
Mas agora mesmo que fedeu...
Chegou o delegado Percevejo:
F*#*#!
Chegou o delegado Percevejo:
F*#*#!
E a turma do deixa-disso chegou,
foi logo dizendo:
“Abre a roda, aquieta o facho.
Ordem no estabelecimento!”
foi logo dizendo:
“Abre a roda, aquieta o facho.
Ordem no estabelecimento!”
Botando ordem no pedaço,
um baixinho marrento.
Só poderia ser ele:
O Escaravelho sargento.
O Ganso que não era manso,
não dava ponto sem nó.
O Percevejo se irritou,
mandou logo pro xilindró!
não dava ponto sem nó.
O Percevejo se irritou,
mandou logo pro xilindró!
O Louva-deus embriagado jura,
diz que foi a Tanajura.
diz que foi a Tanajura.
A formiga replicou:
“Doutor, Esse aí, não tem mais ‘cura’!
Sabe o que ele tá precisando?
É de tomar uma outra ‘dura’!”
“Doutor, Esse aí, não tem mais ‘cura’!
Sabe o que ele tá precisando?
É de tomar uma outra ‘dura’!”
A boca miúda,
o Cupim dizia:
“Esse verdão afoga as mágoas
– do Ganso –todo dia...”
o Cupim dizia:
“Esse verdão afoga as mágoas
– do Ganso –todo dia...”
A Minhoca se enrolou,
e nada disse.
“É X-9, patife!”
A Traça, que é traíra,
delatou logo o culpado.
Olha só quem diria...
E não é que foi o Pato?
“Peremptória ocasião,
para este inquietante colóquio...”
Discursava a Mutuca
o seu velho bolodório!
O ‘Louva’, bêbado no faniquito,
parou tudo, deu um grito:
“Viva a ditadura... E a picadura...
do Mosquito!”
A história se repete mais uma vez:
O que começa no bufete
vai terminar é no xadrez!
É sempre a maior sensação,
esse Bar da Saúva...
“Tá procura de emoção?
Vem pra cá, Não se iluda!”
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