Trabalho Final
Tema: Sobre Wright’s, Dumont’s e Batistinhas; perguntas e pensamentos; ciência e arte... E “Os setes Saberes para Educação”.
Toda busca pelo conhecimento tem como ponto de partida um processo laboratorial, como base na prática e na realidade que vivemos que caracterizam a nossa aptidão natural. Este processo vai gerar nossas perguntas, e nossos pensamentos (reflexões) que surgem do enfrentamento de nossas incertezas (do imperfeito).
A criatividade, originária do imperfeito, é cada vez mais necessária a nova ciência, e a nova arte. É preciso, então, valorizá-la, empregá-la com objetividade – o conhecimento pertinente. Percebendo também que as várias sociedades irão usufruí-lo de forma diferente, e por muito tempo.
Se este conhecimento possui objetivo prático, é por que foi adequado pra um bem comum. Não podemos esquecer que todo e qualquer conhecimento justo e adequado – pertinente - deve favorecer a compreensão, reflexão e visão em longo prazo.
A despeito da sociedade em que vivemos, devemos estar atento aos erros essenciais – as cegueiras paradigmáticas, àqueles que levam o conhecimento às hiper-especializações, fragmentações, que descontextualizam, reduzem, e unidimensionalizam.
Durante essas experiências ao longo da vida, as certezas nos remetem a busca inspiradora da mais perfeita simetria das coisas e dos fatos ao nosso redor. Mas justamente da exaltação ou da percepção das incertezas é que as coisas podem progredir.
O indivíduo, base dessa sociedade, sofre influências - internas e externas, pergunta, pensa, avança, evolui, pois ele não é só as idéias que possui, mas sobre tudo das idéias que o possuem. Fruto da complexidade – do ser que é feito de amor, raiva êxtase e fúria – que cada um constrói através de suas vivências, e de sua hereditariedade.
Devemos combater o inesperado que nos leva a racionalização. Quando ele se manifesta devemos estar abertos a novas idéias, e para fazermos brotar Drummond, Wright’s e Batistinhas.
O processo de conhecer o conhecimento é um principio e uma necessidade para educação. Ela deve ser o mote para ajudar o individuo a seguir as trilhas para a vital lucidez humana.
A educação é um caminho pra revolucionarmos o conhecimento e, em meio a avanços e esperanças, associando criatividade à prática; excelência e eficiência, transformar este indivíduo em sujeito, cidadão responsável pelo ambiente a sua volta, vivendo e enfrentando as incertezas dentro de uma visão que transpõe, muitas vezes, a didática em sala de aula.
Texto resultado da reflexão sobre os textos e o livro:
• “Os Wright’s, Dummont, e Batistinha.” Cláudio de Moura Castro, na seção Ponto de Vista, da revista Veja, de 12/07/2000;
• “As mãos perguntam, a cabeça pensa.” Rubem Alves, Tendências e Debates, Folha de São Paulo 21/07/2002;
• “A importância do imperfeito na arte e na ciência.”, Marcelo Gleiser, especial para a Folha de São Paulo, 08/11/1998.
• Os sete saberes necessários à educação do futuro / Edgar Morin ; tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya ; revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. – 2. ed. – São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : UNESCO, 2000.
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