Chega da
busca a perfeição. Eu quero um bom feijão-com-arroz. Bem temperado.
Chega dessa
batalha árdua diária. Não falo em preguiça ociosa! Eu quero o “Devagar e sempre”.
Devagar igual a constante e sempre é pra frente.
Chega de “Essa
pº®®@ nunca vai da certo!” Sempre a um jeito pra tudo. Se não for o melhor,
mas sim, dá pra ficar melhor!
Chega de
resultados se resumirem em atitudes. Raciocínio e organização precedem os atos.
Melhora-os. Mas também quero agilidade.
Chega de “Só
quem passou por isso é que sabe...”. Em nenhuma circunstancia, botarei minha mão
no fogo por mim. Sei que o fogo queima. Mas eu quero dar minha vida a quem a dar
por mim.
Chega de
blá-blá-blá e ir pra cama. Quero fazer amor a todo o momento, e na cama quero
uma boa trepada!
Chega de pragmatismos.
Eu quero saborear palavras cheias de sangue
e paixão, quero construir amores imperfeitos.
Quero fundir os sentidos! Mas respeito é bom, e eu gosto.
Chega de
objetivar futuros de sucesso a curto, médio, longo prazo. Quero não ter certeza
de nada, pois aí sim, valorizarei cada instante.
Chega de
etiquetas e tradições retrógradas. Quero comer de mão, chinelo gasto, minha
meia de lã surrada. Quero ter tudo isso e deixa pra lá, sem mais nem menos!
Chega de
indiferença. Quero amar e odiar. Tudo ao mesmo tempo agora. Tudo intensamente
dentro de mim.
Quero que
você me esqueça, por um tempo; mas, quando se lembrar de algo, tenha a certeza:
Fui eu que fiz.
Quero ter
feito parte de alguém mesmo sem estar (mais) por perto. Quero minhas
felicidades em lembranças e memórias. Por que sei que as vivi. Isto é o que me
importa.
Navegar é
preciso... Por que felicidade não está simplesmente no êxito no fim, mas passa,
substancialmente, por viver as viagens que me propus a fazer.
3 comentários:
É isso querido, que nunca seja em vão, que deixe marcas, que te assumas em cada momento, em cada sentimento, em cada situação. Viver não é o passar do tempo, é o estar atuando sobre ele no aqui e agora, sentindo....
Abraço meu querido.
Mô
Brigaduuu. ;~]
É bem isso. Até porque, não existe nada perfeito ou a perfeição é subjetiva. Gostei do texto, compartilho essa coisa de não querer nada morno, nada previsível demais. De ser surpreendido e surpreender.
Postar um comentário