sexta-feira, 28 de junho de 2019

SOBRE ESPIRITUALIDADE


  Buscar espiritualidade é uma forma de fazer por merecer destino melhor, beber de outras fontes para iluminar nosso caminho, e pintar um novo horizonte de esperança.
  Espiritualidade é algo que produz uma mudança profunda que se dá dentro de nós.
 Espiritualidade não significa religiosidade.
 Devemos diferenciar religião e espiritualidade. Diferenciar é distinguir, não é separar. Religião e espiritualidade podem ser complementares, mas a religião nunca pode ser o fim, tem que ser o suporte; a essência é a espiritualidade.
Religião tem a ver com salvação, dogmas, rituais, orações. A espiritualidade tem a ver com amor e compaixão, paciência, tolerância, perdão – lá no íntimo a transformar! A religião muitas vezes pesa o tradicional, a espiritualidade é dinâmica; muitas vezes o que é espiritualidade hoje amanhã não precisa mais ser.
  A espiritualidade tem seu lado Místico e seu lado Político. Quando mencionamos o lado místico é o lado que fala da capacidade de sentir-se parte, filho, ‘pai-filho’ de Deus. É a busca pela consciência que teve Jesus, que sabia que não só o filho (se) converte (n) o pai, mas também o pai (se) converte (n) o filho, no íntimo de cada um – onde está o Reino de Deus.
  O lado político (-religioso) trata-se da pregação, da presença ativa e revolucionaria do Reino de Deus, iminente, íntimo, dentro de nós, o verdadeiro produtor de transformações
  Buscar o reino de Deus não é buscar a igreja. O Reino de Deus é espiritual, é a chama que ilumina, é a água cristalina – é o mote. A igreja é o sagrado, é a vela que suporta chama, é o cano que guia a água -  é o suporte.
  Quando a religião se associar ao poder, desvia-se da natureza de suporte, e ela se perde assim da essência que é a espiritualidade.
  Espiritualidade é uma dimensão de cada ser humano, é um diálogo consigo mesmo, é se alimentar de sentimentos profundos e valores pelos quais vale sacrificar tempo e energia
  Desenvolver a capacidade de contemplar, escutar, valorar as mensagens, as pessoas, ou melhor, de antes apenas enxergar as coisas e os fatos, para agora compreender a radiação das coisas e o sentido dos fatos.


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