RECOLHAMO-NOS A NOSSA INSIGNIFICÂNCIA
E BUSQUEMOS NOSSO SIGNIFICADO
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esta retórica pode parecer fácil. Mas creditar o que se diz não é. E o caminho,
ainda que seja árduo, tem seu resultado, consequentemente, valoroso. E ele passa
pela importância, capricho, e eternidade.
Temos
que viver a vida para ser importante. Eu explico. Ser importante não é famoso.
A fama passa, a importância marca. A importância se dá “àquilo que im-porta – do latim importare – que portamos, levamos para dentro”. E, aproveitando a
deixa, dá-se “àquilo que nos faz re-cordar
– do latim recordari – passar (novamente) pelo coração”. Benjamin Disraeli,
aristocrata inglês disse uma vez que “a
vida é muito curta para ser pequena”. O que o faz insignificante diante da
vida é a importância que você dá para ela.
Como
posso ser essa pessoa importante? Tente viver a vida com capricho. Não estou
falando de melindres e delicadezas. Trabalhe o seu melhor, mesmo que as
condições lhe desfavoreçam. Dignifique e se reconheça em todo processo laboral.
Resiginifique-se a todo instante. E então, todo valor terá significado. E para
aquelas pessoas que em nome da condição, degrada a ação, os pessimistas,
pessoas mornas, aquelas do tipo ‘mais ou menos’, que acham que nada muda, Albert Schweitzer,
filosofo alemão, prêmio Nobel da paz de 1952, rebateu: “A quem me pergunta se
sou pessimista ou otimista, respondo que o meu conhecimento é de pessimista,
mas a minha vontade e a minha esperança são de otimista”.
Nós
não somos imortais, é claro. Ainda diria mais, acredito sermos a única espécie
na terra sabida de nossa constituição mortal, da existência finita. Então, como
podemos ser eternos? Pois bem, lá vamos nós. Ainda que se ache insignificante,
o seu papel em vida deve ter, pode ter um devido significado. O nosso Barão de
Itararé afirmou – embora pareça redundante é a mais pura verdade, que “O que se leva desta vida é a vida que a gente
leva!”. Mostre-se útil, creia na sua
importância, e então, torne-se inesquecível. E não estou falando daquela pessoa
que não sai da cabeça de outrem, mas viva para ser aquele que, quando se vem à
memória nos momentos mais simples cotidiano da vida – num cheiro, num gesto, num
hábito, e se revele importante e se
faça recordar como pessoa querida e
inesquecível.
Por
fim, Despeço-me aqui com Mario Quintana: “Um
dia... Pronto!... Me acabo. Pois seja o que tem de ser. Morrer: Que me
importa?O diabo é deixar de viver”; e desejo que você honre sua existência,
construa sua história de vida com a dignidade e significância.
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Aplausos!
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