terça-feira, 19 de maio de 2015

Entre as insignificâncias e siginificados


RECOLHAMO-NOS A NOSSA INSIGNIFICÂNCIA E BUSQUEMOS NOSSO SIGNIFICADO

Responder esta retórica pode parecer fácil. Mas creditar o que se diz não é. E o caminho, ainda que seja árduo, tem seu resultado, consequentemente, valoroso. E ele passa pela importância, capricho, e eternidade

Temos que viver a vida para ser importante. Eu explico. Ser importante não é famoso. A fama passa, a importância marca. A importância se dá “àquilo que im-porta – do latim importare – que portamos, levamos para dentro”. E, aproveitando a deixa, dá-se “àquilo que nos faz re-cordar do latim recordaripassar (novamente) pelo coração”. Benjamin Disraeli, aristocrata inglês disse uma vez que “a vida é muito curta para ser pequena”. O que o faz insignificante diante da vida é a importância que você dá para ela.

Como posso ser essa pessoa importante? Tente viver a vida com capricho. Não estou falando de melindres e delicadezas. Trabalhe o seu melhor, mesmo que as condições lhe desfavoreçam. Dignifique e se reconheça em todo processo laboral. Resiginifique-se a todo instante. E então, todo valor terá significado. E para aquelas pessoas que em nome da condição, degrada a ação, os pessimistas, pessoas mornas, aquelas do tipo ‘mais ou menos’, que acham que nada muda, Albert Schweitzer, filosofo alemão, prêmio Nobel da paz de 1952, rebateu: “A quem me pergunta se sou pessimista ou otimista, respondo que o meu conhecimento é de pessimista, mas a minha vontade e a minha esperança são de otimista”.

Nós não somos imortais, é claro. Ainda diria mais, acredito sermos a única espécie na terra sabida de nossa constituição mortal, da existência finita. Então, como podemos ser eternos? Pois bem, lá vamos nós. Ainda que se ache insignificante, o seu papel em vida deve ter, pode ter um devido significado. O nosso Barão de Itararé afirmou – embora pareça redundante é a mais pura verdade, que O que se leva desta vida é a vida que a gente leva!”. Mostre-se útil, creia na sua importância, e então, torne-se inesquecível. E não estou falando daquela pessoa que não sai da cabeça de outrem, mas viva para ser aquele que, quando se vem à memória nos momentos mais simples cotidiano da vida – num cheiro, num gesto, num hábito, e se revele importante e se faça recordar como pessoa querida e inesquecível.

Por fim, Despeço-me aqui com Mario Quintana: “Um dia... Pronto!... Me acabo. Pois seja o que tem de ser. Morrer: Que me importa?O diabo é deixar de viver”; e desejo que você honre sua existência, construa sua história de vida com a dignidade e significância.


Um comentário:

manuela barroso disse...

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Gostei
Aplausos!

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