A DAMA E O DEMO
De sonhar maldades eu dei. O que me tentas
é a saudade – Ai! É o que sei!
Em teu fogo me alegro. Não nego! Essa
chama sem pudor, que clama. E atenta o pecado da carne, da cama!
Fulguro-me, entre elegância e mordomias.
De tuas ganâncias e sodomias eu juro... que fujo!
Os teus passos eu contemplo, e
inconstante, em mim, é o tempo!
Tua beleza me aterroriza. O revés do que
eu temo. E tantas vezes eu te amo – não lembro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário