quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O QUE OS OLHOS TRA(Z)EM


Sentado no pátio observo as reações e relações. o encontro e reencontro, a conquista, as confissões e tristezas, a solidão. O vai-e-vem dos diferentes em tempos diversos.

Presencio encontros, a celebração em conquista, o beijo que sela o começo de uma relação. As confissões impagáveis que resultam em algumas caras e bocas.

Vejo o conforto, o ombro amigo, o choro pelo amor que findou. A desilusão que se confirmou. A solidão absorta em meio aos estudos, no cochilo ainda cansado já no inicio da manhã.

Fixo meu olhar no vai-e-vem de diferentes em momentos diversos: um dia mais produzidos, outros sem tempo. A atenção e tensão dos fatos.

Certo que meus olhos me trazem mensagens, sentimentos que se misturam, emanam e pedem ser decifrados. Capítulos de vidas diante de mim.

Eu também já encontrei, conquistei, perdi, chorei. Sou e estou (à) parte do pátio. Perco-me no que vejo passar e repassar ali e vivo em meio a devaneios, reflexões, rabiscos e conclusões.

É... Mas, às vezes, os olhos me traem.

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