A maravilha não
dorme no teu corpo
Aflora no ato, irrompe no coito:
O cone pueril, e o anjo torto.
Vem
de tudo que dele emana...
Às vezes acre... Às
vezes encanta...
Na textura
suave e macia.
No véu, a grinalda...
Tua derme reluz a esmeralda...
E
quando sol te doura a pele
Da
fina brasa, se faz o bronze
Pra divagar,
e se ir ao longe...
Vem do teu claro brilho flamejante
Como o fim de tarde dos amantes
É o perfeito devaneio
Poesia
vã que se declama
A
inspiração que não se basta...
É
volúpia infame e
casta...
Em tudo de ti eu me perco
Padeço...
Pereço
Pelo afã
do meu desejo...
Teu
corpo é tudo que dele
emana...
Que
se declama... Que não
se basta...
Às vezes acre... Às
vezes encanta...
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